Capela de Nossa Senhora de Guadalupe – Segundo reza a história, um maiato, natural de Paço, foi acusado de um crime que não cometera e condenado à morte.
Obrigado a abandonar a sua terra e a refugiar-se em Espanha, junto a um santuário de nome Guadalupe, o maiato promete a Nossa Senhora de Guadalupe que, se fosse ilibado do crime de que fora injustamente acusado e pudesse voltar à sua terra, ali mandaria construir uma ermida em sua honra. E assim acabou por acontecer, levando à primeira construção, mais tarde ampliada.
Este belíssimo local de culto fica no lugar do Paço, na freguesia de Águas Santas. A Primitiva construção data do séc. XVI (1580).
Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, digna de ser contemplada.
O seu interior está revestido por notáveis ´frescos´ de origem seiscentista alusivos à Senhora e às fases da Paixão de Cristo.
Possui também um orgão de tubos, exemplar construído em 1827.Monumento eventualmente românico, reconstruído em 1633. Situa-se no Lugar do Paço em Águas Santas.
A Capela tem no seu altar-mor a imagem da Virgem de Guadalupe, feita por um santeiro espanhol, a segurar o Menino num braço e no outro um bastão.
O seu interior está revestido por notáveis “frescos”, de origem seiscentista, alusivos à Senhora e às fases da Paixão de Cristo. De referir ainda o espaçoso coro e um orgão de tubos, construído em 1827.
A padroeira dos toureiros
É a padroeira dos toureiros que tem festas em sua honra no 1º domingo de setembro e em honra do Menino Deus no 2º domingo de janeiro.
Arquitetura religiosa, barroca.
Capela de planta composta por nave única e capela-mor rectangulares.
Pórtico principal de colunas dóricas encimado por entablamento destacado onde se apoia ao centro uma vieira ladeada por volutas rematadas por pináculos contracurvados.
Sobre o janelão medalhão contracurvado em cantaria limitado por volutas onde se destaca flor-de-lis em relevo. Interiormente, apresenta as paredes e cobertura da capela-mor totalmente revestidas com pinturas murais, definindo painéis policromos emoldurados por volutas, folhas de acanto, flores-de-lis e outros elementos vegetalistas.
Retábulos barroco e sanefas em talha pintada e dourada dos janelões da capela-mor e nave neoclássicas.
O interior encontra-se integralmente revestido com pintura mural.
No interior da capela não pode deixar de ser admirado um órgão de tubos, que ostenta a data de 1827, a da sua construção e instalação. Este órgão de tubos trabalhava com um fole, sendo necessário “dar” a uma manivela para que o ar chegasse aos tubos.
O fole está guardado e o órgão espera pelo restauro. No ano de 2000, fez-se uma recuperação ao exterior da capela, nomeadamente a reposição da fachada original.
Todas as imagens da capela foram restauradas, em 1985, preservando-se a sua genuinidade, tal como aconteceu com as de Nossa Senhora de Guadalupe, que se encontra no altar-mor (1746), uma outra, mais pequena, que se guarda na sacristia e que, segundo dados recolhidos, é a imagem que veio de Guadalupe (Espanha) e foi instalada na ermida na altura da construção e é uma réplica da de Guadalupe, no México.
Para além do altar-mor, a capela possui dois outros, em talha dourada, localizados abaixo do arco do cruzeiro (1746). Dado o seu interesse patrimonial e beleza foram sujeitos a restauro durante o ano de 1985.