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Quarta-feira, Outubro 30, 2024

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Raúl Brandão, o escritor do Passeio Alegre

Raul Brandão, o escritor do Passeio Alegre,  nasceu na Foz do Douro, no Porto, a 12 de março de 1867, e faleceu em Lisboa a 5 de dezembro de 1930. Ele foi um militarjornalista e escritor português.

Autor conhecido pelo realismo das descrições e pelo lirismo da linguagem. Filho de José Germano Brandão e Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul cresceu na Foz do Douro, onde o mar, tema recorrente em sua obra, o influenciou.

Após uma passagem por um colégio no Porto, ele se dedicou à literatura e ao jornalismo.

Em 1896, casou-se com Maria Angelina de Araújo Abreu e construiu a “Casa do Alto” em Nespereira, perto de Guimarães.

Reformado como capitão em 1912, ele produziu extensamente, incluindo a obra-prima “Húmus” e a peça de teatro “O Gebo e a Sombra”.

Uma de suas viagens mais notáveis foi aos Açores, que resultou na obra “As Ilhas Desconhecidas – Notas e Paisagens”.

Realismo e lirismo, em Raúl Brandão – o escritor do Passeio Alegre

Raul Brandão, o notável escritor português, é conhecido por combinar realismo e lirismo em sua obra. Suas descrições detalhadas e vívidas retratam a vida quotidiana, enquanto sua linguagem poética evoca emoções profundas. Em “Húmus”, por exemplo, ele nos transporta para a paisagem açoriana com uma mistura única de realismo e sensibilidade.

Obras de Raúl Brandão

Deixou-nos uma extensa obra literária e jornalística que influenciou significativamente a literatura portuguesa. Um estilo quecombina lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social. Aqui estão algumas de suas obras notáveis:

  1. “Os Pobres”: Uma narrativa que retrata a vida dos menos privilegiados com empatia e realismo.
  2. “Húmus”: obra-prima, que combina descrições detalhadas com uma linguagem poética. Um mergulho profundo na alma humana.
  3. “A Farsa”: Uma peça teatral que revela a complexidade das relações humanas.
  4. “O Gebo e a Sombra”: Outra peça teatral que explora temas como culpa e redenção.
  5. “O Rei Imaginário”: Uma reflexão sobre poder e ilusões.

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