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Quarta-feira, Outubro 30, 2024

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Capão, rei de Freamunde, de novo na mesa (ver)

Capão, rei de Freamunde, de novo na mesa – O nosso capão, transformado em ex-libris da nossa terra, produto certificado com indicação geográfica protegida (IGP) pela comunidade europeia conhece agora a décima oitava semana gastronómica que termina no dia 13 de dezembro e conhece mais um concurso do “melhor capão” a que concorrem vários restaurantes do concelho.

Muita devoção e trabalho tem sido feito agregando criadores e promotores mas também uma aposta profícua na divulgação desta iguaria que conheceu ontem mais cinco embaixadores gastronómicos. Neste momento são 53 em todo o país.

Falta agora terminar o centro de abate ainda preso pelos dificuldades burocráticas que serão ultrapassadas. Esta etapa é fulcral e vai permitir o aumento da produção mas sobretudo estruturar um caminho de comercialização que possa colocar à mesa de cada um esta aposta de Freamunde e das suas gentes.

Os novos embaixadores

  • Chef estrela Michelin Filipe Carvalho, 50 seconds, Lisboa
  • Chef estrela Michelin Arnaldo Azevedo, Villa Foz Hotel & Spa, Porto
  • Chef Fábio Alves, Restaurante Suba, Lisboa
  • Chef Vítor Adão, Plano, Lisboa
  • Eng Pedro Ribeiro da ANCAVE – Associação Nacional dos Centros de Abate e Indústrias

Os restaurantes concorrentes

  • Aidé Paços Ferrara Hotel
  • Casa de São Francisco Wine Bar
  • Restaurante São Domingos
  • Restaurante Al’Capão
  • Restaurante O Gusto
  • Restaurante Tapper
  • Restaurante O Marceneiro
  • Restaurante A,Rei.A
  • Restaurante O Tarasco
  • Restaurante Parrilhada
  • Restaurante A Presa

A Feira de Santa Luzia

A Feira dos Capões – festa de Santa Luzia – acontece dia 13 de Dezembro em Freamunde no cumprimento de uma tradição que tem quatro séculos. No dia 12 será feito o concurso do “melhor capão” a que concorrem os restaurantes acima indicados.

O “acto de capar” remonta ao tempo dos romanos constando a lenda que o cônsul Caio Cânio, cansado da perda do sono devido ao cantar dos galos, fez aprovar uma lei que impedia a existência destas aves na cidade.

O “cumprimento” da mesma levou os habitantes a “capar” os galos e assim – depois de os condenar ao silêncio – continuarem a sua produção para gáudio dos comensais. Boa ideia de que ainda hoje desfrutamos.

Acontece que o galo castrado apresenta peito largo, com grande abundância de massa muscular, patas e pele de cor amarelada e coxas desenvolvidas e musculadas.

Demora dois das a ser cozinhado e é uma delícia que se pode experimentar aqui, em Freamunde.

Capão, rei de Freamunde, de novo na mesa

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